sábado, 3 de novembro de 2012

tron cat.


Já alguém ouviu a história dos 3 porquinhos? Bem, o protagonista é o lobo. Como é para crianças, o animal morre no fim e os porquinhos lá sobrevivem felizes, mas, na consciência de cada um, esta fábula nem sempre se verifica. Nunca se deve dar de comer ao lobo mau, ele tem problemas de alimentação. Talvez ele só precise de uma massagem ou de um dia no spa para se sentir amado e cuidado. Ou então, precisa de ser compreendido para ser eliminado. Pois é, às vezes esse lobo come os 3 porquinhos. Todas aquelas atitudes e ações repreensíveis são obra exclusiva desse grande ser que vive dentro de nós. No entanto, não é desculpa para todos os nossos erros. Domestiquem-no, ponham-lhe uma trela, levem-no a passear, o que quiserem, mas não o usem como desculpa, pois não somos melhores que ele. Toda a gente tem pensamentos impuros, quer o admitam ou não, e a capacidade de lidar com eles faz toda a diferença. Pensem só em coisas más, acabam numa instituição. Nadem em pensamentos positivos, acabam numa depressão. É difícil manter a situação pela metade, mas tem de ser. A verdadeira felicidade não é sorrir sempre que andamos na rua, ou ser bem-sucedido. Não, a felicidade está relacionada com metas. Objetivos. Atingi-los é sempre complicado, mas quando isso acontecer, é descoberta uma nova sensação. Não vem do cérebro ou do coração, mas sim do âmago da alma. A verdadeira felicidade é isso mesmo, o trabalho e esforço recompensados. É o lobo a avisar que já não é feroz, mas sim um ser dócil e carinhoso, capaz das mais extraordinárias façanhas. 

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