sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

mc2.

“I’mma try and do this all in one take, so there’s not a lot of editing because i’m too drunk to edit.” Não é bêbedo, é já nas sobras do dia anterior. Resultado, ainda estou introspetivo. Não sobre o assunto que tem vindo a tomar conta da minha mente, mas assuntos novos, inspirados pelo mesmo motivo. Albert Einstein começou com a fórmula, apenas lhe dei um novo significado…

Há 3 posts atrás (o começo da epifania, que tem fim previsto para o final do ano), ocorreu-me uma ideia de empregar assonância/aliteração (estou demasiado tocado para decidir qual deles é). Esforcei-me imenso, foi dos textos que escrevi que mais trabalho teve, mais “arte” levou em cima e, mesmo assim, ninguém constatou o óbvio. Aquela merda está cheia de v’s e f’s. E fiquei mesmo orgulhoso, até li em voz alta porque ganhou sonoridade e ritmo. Era algo que precisava de ser dito, pode alguém não ter reparado.
Há 3 posts atrás, algumas pessoas vieram realmente dizer-me que, se precisasse, podia falar sempre com elas. Um bocadinho óbvio, não? Se são meus amigos, estão destinados a aturar-me. Mas não, não é isso que eu quero. As palavras não saem da minha boca, só da ponta dos dedos. O que eu preciso mesmo é que alguém me compre uma garrafa de álcool, me agarre e que beba comigo. E que esteja uma hora e meia a partilhar essa mesma garrafa, sem abrir a boca para conversar. É desnecessário, agora. Um momento torna-se bem mais íntimo quando se está sem falar, sem interromper o silêncio. Diz-se mais por olhares do que por meras palavras.
Há 3 posts atrás, não tinha a confirmação de que acabou realmente, pelo menos o que existia. Agora tenho. Portanto, tenho plena noção da minha situação. As pessoas acham-me miserável e não as condeno. Até eu me acho miserável, quando penso em certas coisas. 10 dias. 10 míseros dias até acabar. É um prazo mental, que irá voltar a trazer o equilíbrio á Força.
Estando ainda mais introspetivo, quero agradecer do fundo do coração a alguns comentários. Sem me conhecerem de lado nenhum, disseram algumas verdades com sentido. E estou agradecido por isso. Às vezes, as maiores surpresas são de pessoas que não conhecemos.
Aproveito também para dizer as minhas notas, para ninguém pensar que a minha vida é beber e vir escrever para um sítio qualquer (curiosamente, estes últimos dias até é). Português: 17, Matemática: 19, Educação Física: 16, Biologia: 16, Aplicações Informáticas: 17. Espero que os meus professores leiam isto. Eu não quero merdas de notas dadas. Se há algo que me irrita, é notas dadas. Não merecia 16 a Biologia, nem 16 a Educação Física. E que ninguém se lembre de dizer que é bom para a faculdade, porque eu quero o que mereço. Se não estudei para isso, não o quero. É uma grande injustiça eu ter estas notas, comparando com outras pessoas. Não sou especial nem nada que o valha, por isso sei perfeitamente as limitações que existem dentro de mim. Peço desculpa pelas asneiras todas, está explicado pela citação do primeiro parágrafo.

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