sábado, 15 de dezembro de 2012
creep/pa nights.
Acho que vou desmaiar. Nota mental: nunca mais irei beber álcool. Mas que desencadeou uma reação interessante… Segunda nota mental: hipoteticamente, se voltar a beber, desligo o telemóvel. Ainda bem que não quis mesmo saber dessas notas estúpidas. Estou espantado como agora sabes tanta coisa. Sabes quase tanto como eu, se calhar mais. Já nem me lembro do que te disse, mas sei que foi tudo verdade. Não teria coragem para te dizer tudo se não estivesse ébrio. Terceira nota mental: nunca mais irei comprar uma garrafa de rum, outra de vodka e outra de vodka preta para beber com mais quatro pessoas. Que senhor cocktail. Eu chorei. Eu, que entre todas as situações adversas em público, nunca chorei. Com a tua voz. Com o conforto que ver o teu nome no telemóvel me traz. Eu disse que te amava. Foi a primeira vez… Não me deixes agora. Por falar em agora, sim, é agora. Apaguei o número da Rita, apaguei o número de toda a gente. Apaguei a pornografia (e não me chateiem com comentários e opiniões). Não sei se estou pronto para o que quer que seja, nem se estamos destinados a estar juntos ou se vamos estar. Não interessa. A noite de ontem, esquecendo a humilhação pública, foi reveladora. Tinham que acontecer mudanças. Essas sim, estavam destinadas. Mesmo que nem falemos, que nos chateemos, essas coisas sem sentido, mudaste uma parte de mim. Ontem. Numa hora e meia de telefonema. E agora percebes melhor. Percebes, acho eu, o porquê de nunca me queixar da minha vida e dos meus problemas como a maioria das pessoas. A minha infância. Que mais te disse eu? A minha memória é um completo nevoeiro. Podes nem sentir o mesmo que eu, e acredito que não sintas, mas, uma vez mais, não é isso que interessa. GHOST!
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Estou neste momento a invejar-te um bocadinho. Acho que preciso de uma loucura dessas com urgência :|
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