Já alguém ouviu a história dos 3 porquinhos? Bem, o
protagonista é o lobo. Como é para crianças, o animal morre no fim e os porquinhos
lá sobrevivem felizes, mas, na consciência de cada um, esta fábula nem sempre
se verifica. Nunca se deve dar de comer ao lobo mau, ele tem problemas de
alimentação. Talvez ele só precise de uma massagem ou de um dia no spa para se
sentir amado e cuidado. Ou então, precisa de ser compreendido para ser
eliminado. Pois é, às vezes esse lobo come os 3 porquinhos. Todas aquelas
atitudes e ações repreensíveis são obra exclusiva desse grande ser que vive
dentro de nós. No entanto, não é desculpa para todos os nossos erros.
Domestiquem-no, ponham-lhe uma trela, levem-no a passear, o que quiserem, mas
não o usem como desculpa, pois não somos melhores que ele. Toda a gente tem
pensamentos impuros, quer o admitam ou não, e a capacidade de lidar com eles
faz toda a diferença. Pensem só em coisas más, acabam numa instituição. Nadem
em pensamentos positivos, acabam numa depressão. É difícil manter a situação
pela metade, mas tem de ser. A verdadeira felicidade não é sorrir sempre que
andamos na rua, ou ser bem-sucedido. Não, a felicidade está relacionada com
metas. Objetivos. Atingi-los é sempre complicado, mas quando isso acontecer, é
descoberta uma nova sensação. Não vem do cérebro ou do coração, mas sim do
âmago da alma. A verdadeira felicidade é isso mesmo, o trabalho e esforço
recompensados. É o lobo a avisar que já não é feroz, mas sim um ser dócil e
carinhoso, capaz das mais extraordinárias façanhas.
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