segunda-feira, 24 de junho de 2013

the star room.

São arraiais e são festas. Entretanto, são luzes brilhantes e apelativas que se enroscam. A quinta parte da quinta parte da quinta parte, então a oito milésimas de arder por completo, não seria capaz de ser livre. Libertinos são esses e não são ninguém, são ninguém porque todos não o seriam se a libertinagem fosse a parte quinta, libertinagem que seria escravatura sexual e escravatura ideológica. Integralmente, é um mundo sem integrais, é um mundo sem forma e até é um mundo sem mundi, porque sem livros matemáticos o mundo só vai daqui à Suíça. Barítonos já são prescindíveis graças a esta falta de integrais, Exponencial crescimento de todo o festival de uva, de verão, de páscoa e do renascer do Real senhor. Dádivas há muitas, e cada uma se equipara à outra, mas Dádivas há poucas porque jesus cristo não é o Altíssimo senhor. Amargue-se então toda a população porque os integrais estão longe, a libertinagem está perto, e a mundinalidade está no coração. Está no coração porque se acredita em algo superior, em algo transcendente, que nos deixa tomar decisões pouco benéficas para quem as pratica e de toda a importância para quem as observa. ,não passam de Amperes Mortalizados na Ortopedia descontrolada que nos faz proteger o corpo Radicalmente, Não pode o homem, não pode a mulher, não pode o género indefinido, nenhum pode ortopediar quando está calor. Apenas nos resta psicologicar porque o que é a alma sem o corpo, mas o corpo existe sem a alma, e a alma está então amperizada. Ortonímia que está em mim e está em ti, mais em mim do que em ti, ortónimos que desapareceram e o único que sobrou, talvez o pseudónimo, nem o meu nome sei, está cortado e desfeito em mil pedaços. Com pedaços me compus e até, possivelmente, seja um quadro de recortes, mas com a minha assinatura no canto. Há quem diga que todas as revistas são minhas, e eu respondo que nenhuma cor é igual, mas todas elas são minhas. Em situação de orgulho e até de fracasso, este sou eu e eu apenas, mais ninguém o é, e não esqueçamos também que deixarei de o ser quando me aperceber que nada faço. Gigante não o sou, só não quero ser anão, quero ver o mundo e arredores, quero ser Alquimista, Senil, provavelmente, eu e eu nos damos bem. Especial amor, amor esse que é facilmente mal interpretado, amor há na dor e há amor em todas as emoções. Requisitos obrigatórios que podem até ficar aquém do que significa gostar, porque gostar, gosto eu de pizza com ananás e gosto de ver Star Wars, amor é paixão mas que ninguém cumpra juras porque eu vejo os seis filmes sempre que estou doente, triste, feliz, extasiado. Esqueçam-se, não, não se esqueçam, que eu não amo Star Wars mas amo tudo o resto, posso deixar tudo num canto, mas nunca uma obra dessas. Mais, eu descobri que gostar é amar mas amar não é gostar, porque o amor é ódio e o amor é dor, mas gostar é transcendente porque implica a harmonização e o filtro da dor, filtro esse que não sou eu. Ornamentos ou não, é possível ver a filtragem, porque não separa o lixo da água, mas transforma o lixo em água potável, digo potável, porque não se torna mais agradável mas apenas suportável. Se se pudesse, seríamos todos iguais, todos, uns mais do que outros, uns mais livres e libertos. LIBERTINOS.

2 comentários:

  1. r: Ahah! O "Ricardo" é um grande estudioso de Fernando Pessoa, traduz grande parte da sua obra para inglês, organiza vários livros dele (como é o caso do Livro do Desassossego) e até ganhou o Prémio Pessoa, no ano passado. : )

    ResponderEliminar