terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

mc5.

Ontem descobri que só me lembro de ti quando há tempestades. Contudo, não me lembro de mais ninguém… (Porquê?) Porque te vejo como um sítio seguro, como. Hospital. Desapareço durante um mês e será um mês normal. Oh, e se desaparecêssemos os dois. Recorro a ti visto que me canso do resto dos programas que passam na televisão, recorro a ti porque és a minha RTP1 no Domingo à noite. (E agora?) Comprei um leitor de dvd’s. Mas tu bem sabes que os cabos tendem a falhar neste tipo de temporal e o meu leitor avariou. E eu, frio, esmagado, cansado, sangrando, preferi não ligar a televisão. Tudo muda com o tempo. Posso ter encontrado outros canais, talvez melhores e com mais variedade, mas trazes-me a nostalgia de volta. (!) |Mas a repetição intervém analogicamente no aparelho. Cansaço após situações tumultuosas inapropriadas lamenta horror orquestrado.| (!) Quando a chuva cai que nem pedras, quando o vento não para de rugir, quando o telhado ruir, eu… (Tu?) Não faço parte. És como uma doença. (Como uma doença dizes tu, como algo infecioso? Fica sabendo que se te dividir em 3 partes, uma será sempre minha, a outra donos tem, e apenas um terço poderás mostrar ao mundo.) … Se mostrar um terço, apregoarei uma nova religião. Oh, como eu te (Sinto a tua falta.) E eu a tua, até ao próximo mês.

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