domingo, 16 de dezembro de 2012

mc.



Finalmente. Achava que era fraco por verificar por cima da vértebra, todas as vezes que vasculhava a tua gaveta. Fraco por não valorizar a vida que havia dentro de mim. Fraco por observar na própria pele variadas vivências que me vitimizavam a mim e a ti. Cortes frenéticos. Ao dizer que me amavas, fintaste todas as minhas expectativas. Agora a minha mente é um velório fanático por facas afiadas e eu sou… fraco. Sem a tua vaidade vincada até ao fim de mim eu sou… fraco. Deixei de viver, para sobreviver. Vamos ver algo ao cinema? Afasta-te de mim, seu monstro sem força para finalizar o que sempre quis. E quando mostra essa força, faço-te falta. Ainda não, mas irei. Não vivo, sobrevivo? Aqui te prometo que irei estar vinte e nove dias assim. Ao trigésimo, levantar-me-ei e utilizarei o vernáculo por vinte mil vezes só para vincar a minha postura neste motivo. Até lá, estou vazio porque todo o esforço foi em vão. Vi toda a fortaleza findar com um simples tijolo falso. Fotografei cada fibra da minha pele cor de framboesa e fiz notar que, indo ao foro das infindáveis lágrimas, faço-me de forte. Faço-me, pois sou fraco. O fim desta aflição está próximo como um guarda-sol está da praia. Tudo isto são factos verídicos que fazem valer mil falcões voando em direção à felicidade eterna. Esta dor que eu sinto é equiparável a mil funiculares a cair no mesmo sítio.

2 comentários:

  1. Não me agradeças, o pagamento é à saída xD
    Sim, ele era louco, mas genial. Eu comecei a ler o livro do desassossego, mas desisti porque o tinha em pdf e não dava para o e reader. Quero-o em papel mesmo... mas do que li, oh god, adoro o homem xD

    ResponderEliminar